segunaça
INTRODUÇÃO
O Governo Federal do Brasil e os Governos Estadual e Municipal
do Rio de Janeiro estão totalmente comprometidos em garantir
a segurança de todos os clientes dos Jogos, da população local
e dos visitantes, antes, durante e depois dos Jogos Olímpicos
e Paraolímpicos Rio 2016. Os Governos trabalharão de forma
integrada com o objetivo de garantir um ambiente seguro e
agradável para os Jogos.
Os riscos de desastres e de segurança durante os eventos serão
controlados através da implantação de uma extensa operação de
segurança, discreta e amigável. Os Jogos irão agir como um grande
catalisador de melhorias de longo prazo nos sistemas de segurança
da cidade do Rio de Janeiro, representando uma oportunidade real
de transformação, através de um processo que teve início com a
realização dos Jogos Pan-americanos de 2007 e tem evoluído com
os preparativos para a Copa do Mundo da FIFA de 2014.
A responsabilidade final sobre a segurança dos Jogos é do
Governo Federal, através da Secretaria Nacional de Segurança
Pública (SENASP) do Ministério da Justiça. A SENASP irá coordenar
o envolvimento das agências Federais, Estaduais e Municipais
na operação de segurança dos Jogos e trabalhará em constante
relacionamento com a Diretoria de Segurança do Comitê
Organizador Rio 2016 para garantir a eficácia dos resultados.
O planejamento da operação de segurança dos Jogos foi baseado
em uma análise completa de segurança e riscos relacionados,
desenvolvida por especialistas internacionais em gerenciamento
de riscos e segurança, em cooperação com as autoridades
brasileiras competentes. A implantação da operação de
segurança, assim como a de um plano completo de prevenção
e resposta, resultará na redução de riscos para os Jogos, no
que se refere a questões como incêndios, desobediência civil e
catástrofes naturais ou provocadas. As intervenções temporárias
de segurança nas instalações dos Jogos foram projetadas para
reduzir de forma dramática os riscos de invasão.
O Brasil não tem histórico relevante de atividade terrorista
nacional ou internacional, e as autoridades brasileiras não
identificaram no país quaisquer ameaças terroristas aos Jogos
de 2016. A atividade criminal será controlada através de planos
efetivos de gerenciamento de crimes dentro da cidade, e
especificamente nas regiões dos Jogos, antes e durante o evento.
Esses planos serão desenvolvidos com base em programas bem
sucedidos já implantados no Brasil, incluindo o Programa Nacional
de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI), um programa
de redução da criminalidade do Governo Federal com US$ 3,35
bilhões em investimentos garantidos até 2012, além de outros
programas de prevenção pró-ativos.
A experiência do Brasil em garantir a segurança de grandes
eventos na cidade, como a etapa brasileira do Revezamento
da Tocha Olímpica de Atenas 2004, o famoso Carnaval carioca
e as comemorações de Réveillon irão garantir a entrega de
uma operação de segurança bem sucedida e amigável. Essa
operação será compatível com a configuração e a atmosfera do
evento, contribuindo para a celebração pacífica entre atletas,
espectadores e demais membros da Família dos Jogos.
13.1 RISCOS GERAIS
BAIXO NÍVEL DE RISCOS RELACIONADOS AOS JOGOS
A resposta ao Tema 13 foi preparada em conjunto entre a
Comissão de Candidatura Rio 2016 e a SENASP, com o apoio da
Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Uma análise completa
de segurança e riscos relacionados aos Jogos Olímpicos e
Paraolímpicos no Rio de Janeiro foi conduzida por especialistas
internacionais em gerenciamento de riscos e segurança, em
colaboração com as autoridades brasileiras relevantes e de acordo
com o padrão de gerenciamento de riscos internacional ISO31000.
Incêndios
Grandes incêndios não-residenciais são raros no Rio de
Janeiro e a cidade tem códigos de obras bem estabelecidos
baseados em padrões aceitos internacionalmente de segurança
contra incêndio. Como as florestas dentro da cidade são, em
sua maioria, tropicais, os incêndios florestais não são uma
preocupação. Medidas de prevenção a incêndios serão adotadas
em todas as instalações dos Jogos, incluindo a utilização de
materiais resistentes ao fogo, a instalação de equipamentos
para a detecção e controle de incêndios e também o desenho
de sistemas de acesso e saídas de emergência. O Corpo de
Bombeiros irá vistoriar todas as instalações dos Jogos para
garantir o total cumprimento dos requisitos de segurança e
prevenção a incêndios antes dos Jogos.
Durante a operação dos Jogos, o Corpo de Bombeiros do Rio de
Janeiro irá destacar, previamente, unidades dentro das áreas dos
Jogos, com ênfase no Núcleo do Parque Olímpico do Rio. O risco
de incêndios afetarem os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos é baixo.
Invasões nas instalações dos Jogos
Uma extensa rede de intervenções temporárias de segurança será
implantada para garantir a integridade de todas as instalações
dos Jogos e prevenir o acesso não autorizado. Isso incluirá um
perímetro de segurança, o controle de acesso integrado e o
gerenciamento de alarme, em conjunto com a vigilância técnica
e o destacamento de pessoal de segurança e da polícia.
Um sistema eficiente e rigoroso de credenciamento e bilheteria
será implantado para controlar o acesso aos eventos e às
instalações.
Todos os recursos necessários, do ponto de vista de segurança,
serão reunidos e destacados com base em um risco calculado.
A estrutura temporária de segurança será baseada nos princípios
de Prevenção do Crime Através do Desenho Ambiental (PCADA)
a serem incorporados nos projetos de todas as instalações, com
foco principal na proteção da Vila Olímpica e Paraolímpica, dos
estádios das Cerimônias e do Atletismo, dos Hotéis do COI e da
Vila de Mídia da Barra.
A estrutura temporária de segurança resultante garantirá que o
risco de acesso não autorizado nos Jogos seja muito baixo.
Desobediência civil
terça-feira, 8 de junho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário